The holidays come so fast, then gone,
scarce time to enjoy just the moment.
Family waves ‘hello’ and ‘so long’
as they revel in that bestowment.
Hugs and kisses are memories’ song.
Days in rare flashes of time, standstill,
pass slowly before the Winter end.
Where are those days of gracious thrill,
of visits with family and friend?
Lost now–releasing a cold crisp chill.
Years pass faster, and wiser we feel
old friends and family our treasure.
Judged fairly by Nona’s spinning wheel,
Decima gives nod to her measure
and Morta warns of the bell’s last peal.
11/18/2020
Quintain-Sicilian Poetry Contest
Sponsored by: Emile Pinet
https://www.rhymezone.com/
https://www.howmanysyllables.com
Quem sou eu
O que toco;
Recordo;
Lembro;
Sinto falta.
Sinestesicamente falando
Eu não vejo a tua voz
Eu não ouço o teu pensar
Eu não cheiro o teu ouvir
Mas quem sou?
…Eu, que preciso sentir o não sentir
Sou um sinestésico.
Quero comer o vento e abrigar meus pensamentos…
Agarro, seguro,
gosto
aprecio;
decido!
Eu quero
Voar a passos firmes tocando o chão
Natureza morta…
…Essência viva
Quem sou eu?
L-ove
O-bliterates
R-age
A-s
I-ts
N-atural
E-ssence
M-akes
O-pen
R-apture
T-o
A-ll
Topic: Birthday of Loraine Morta (June 23)
Form: Vertical Monocrostic
drink and, consume
from my, raw open heart
My long awaited consort
consume all of me, be one with me
drink, I said drink!
and dance in the forever lonely night
for, I am bleeding divine love
sharing my exquisite pain
come drink to the moon of the frozen night
and dance in its pale moon light
my blood flows with eternal pain
and I share it with you, my new bride
can't you feel it's deep ancient cries
screaming out to love once again
I have ripped heaven apart
only to behold a glimpse of you
the pain! the pain!
as eternity flows from my veins
it robs Morta the goddess of Death
of your devout mortal flesh
look up at me
as you drink of me
and know this
this will be the face you
shall see, for all time
and love and blood
will always comfort thee
2017
Passa Tempo, Passa
Um ano está a passar
e ao passar
Que pensei ou li, que foi criado?
Cada hora já morta ao despontar
ou um tempo novo criado?
O tempo perdi?
E à Beleza estátuas ergui?
Na mente sonhos imaginei?
Inspirei?
Ou cheio de sonhos me consumo?
Então me caberá sempre ficar
Qual grão de areia na praia,
grão de areia ao vento?
Ou um grão na catedral do progresso ficar?
Ah, fiz algo,
menos que um ser inanimado
Preso às correntes da mente
Ou fui além
do que podia alcançar?
Aviso de fim
Antes era diferente,
As pessoas queria...
Deixaram de avisar:
tudo tem fim.
Tal como a criatura humana
e a palavra
A sabedoria
os negócios,
Tudo tem um fim!
Com diferenças é fato:
A sapiência nos negócios
E a criatura humana,
Ambas ao nascerem já ganham à sepultura
E trazem a extrema-unção no batistério.
Por isso,
Minha preferencia:
Entre a sapiência nos negócios
E criatura humana,
Melhor a palavra.
A palavra também morre,
entretanto,
Fica por lá jazendo no seu canto,
Pois o livro é o seu próprio cemitério!
Já a criatura humana – ao morrer não atrapalha...
Já sapiência nos negócios –
mesmo depois de morta,
Insiste em viver e atrapalhar!
Sou um sinestésico?
O que toco;
Recordo;
Lembro;
Sinto falta.
Sou um sinestésico?
Não se preocupe
Não é grave,
Vamos respirar o ar verde do outono!
Sinestesicamente falando
Eu não vejo a tua voz
Eu não ouço o teu pensar
Eu não cheiro o teu ouvir
Mas quem sou?
…Eu, que preciso sentir o não sentir
Sou um sinestésico.
Quero comer o vento e abrigar meus pensamentos…
Gosto de gente,
de falar,
Porém não engulo todas as falas
Me engasgo com os discursos entrecortado.
Agarro, seguro,
gosto
aprecio;
decido!
Eu quero
Voar a passos firmes tocando o chão
Natureza morta…
…Essência viva