Interludio
O desejo se torna tristeza
E a tristeza, leva à crise
Logo nos tornamos tristes
Por uma natureza indesejável
A crise, ela me alimenta
A paz me dá tédio
O que eu quero é o caos
Visto de cima dos prédios
Aproveitando as noites escuras
Da alma, tirando como aprendizado
Pra curar os traumas
Deixados por preceitos indigestos
Falados de forma sutil
Que é errado, aquilo que me atrai
Deixando o mundo cada vez mais fútil
Fez me sentir inútil
Mas eu tô aqui, pra vingar
Minha própria morte
Fazendo rejeições de combustível
Ignorei sua boa sorte
Pra tornar isso possível
Meu lado escuro mais forte
Já se tornou visível
Vamos ver quem vai cair
Felicidade é presente de grego
Minha loucura é a chave
Que revela os segredos
A raiva, a droga que inibe meus medos
E a rebeldia, o terceiro olho que revela
Os falsos conselhos, a vida é um interlúdio
Entre duas inexistência
Então eu vivo pra que minha matéria apodreça
Mas eternize minha essência
Construída por cada experiência
Que trouxe a consciência
De que cada lágrima derramada
É um resquício da minha alma
Sendo lapidada
Me chame de louco
Se é o que pretende
Fiz da minha loucura a lógica
Que eles não entendem
Entendendo que sábio
Não é quem ensina e sim quem mais aprende
Não me pergunte pra onde estou indo
Eu não sei o meu destino
Sigo seguindo meu instinto
Mas eu sei onde eu tô
E eu tô aqui, pra vingar
Minha própria morte
Fazendo rejeições de combustível
Ignorei sua boa sorte
Pra tornar isso possível
Meu lado escuro mais forte
Já se tornou visível
Eu quero é ver se eu vou cair.
Copyright © Leonardo Vieira | Year Posted 2025
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